Há muitos tecidos, cada um com caraterísticas próprias. Saiba o que distingue cada um.
A seleção de tecidos é frequentemente desvalorizada. No entanto, trata-se de um erro que não se deve cometer. Na verdade, para um designer de interiores, selecionar os diferentes tipos de tecido que irá ser apresentar num determinado ambiente é uma das decisões-chave que tem de fazer em cada projeto seu.
No mercado, existem várias opções disponíveis. Por isso, não é fácil chegar a uma decisão. Esse é um desafio que ainda tem de ser conjugado com outros elementos que devem merecer a nossa atenção, como a cor e o padrão.
A escolha do tipo de tecido pode ser realizada no mobiliário, mas também em determinadas peças decorativas, como em almofadas e mantas, por exemplo. As suas opções devem ter em conta o seu estilo de vida.
Atualmente, o tecido tem apresentado uma relevância assinalável na decoração. O interesse dos profissionais da área de design de interiores neste material é bem acompanhada pelos consumidores mais criativos.
Todos reconhecem que os diferentes tecidos podem desempenhar um papel distinto. A versatilidade do tecido espelha-se nos vários materiais que apresentam uma grande capacidade de proporcionar um conforto singular a uma divisão.
Quer aprender mais sobre os vários tipos de tecido que pode escolher para deixar as divisões de sua casa mais encantadoras? Continue a ler.
Descubra os tecidos mais usados na decoração de interiores
Se está a pensar renovar a decoração da sua casa, saiba que não deve desvalorizar a seleção dos tecidos mais adequados para cada espaço. Para isso, deve conhecer as propriedades dos tecidos mais utilizados na decoração atual.
1. Algodão
O algodão é um material muito procurado por ser macio e de grande durabilidade. Contudo, este tecido também fica mais facilmente enrugado e pode sujar-se mais. Geralmente, o algodão apresenta uma superfície altamente confortável, pois trata-se de um tecido leve, suave e macio ao toque.
Este tecido revela-se duradouro, mesmo após ser alvo de muitas lavagens. Normalmente, o algodão é misturado com outros materiais, não sendo habitual encontrar-se algodão a 100% na sua forma natural. Por norma, as misturas de algodão que apresentam uma melhor qualidade contêm cerca de 45% a 60% de algodão.
2. Algodão orgânico
O algodão orgânico serve como uma alternativa ao algodão convencional. Apesar de ser uma fibra natural, o algodão convencional é produzido de modo prejudicial ao meio ambiente. Para as suas plantações, recorre a quantidades elevadas de agrotóxicos, além de representar um custo elevado de água e de energia.
Contudo, o algodão orgânico revela-se uma alternativa mais sustentável, porque requer um uso reduzido de produtos químicos, além de outros recursos naturais. Este tecido sustentável é frequentemente utilizado para a confeção de calças de ganga, camisas e roupas íntimas, por exemplo.
A Seeds Concept tem a honra de se evidenciar como uma empresa defensora dos artesãos e da sustentabilidade. A sua responsabilidade social e ambiental é assumida e está patente na utilização de materiais como o algodão orgânico.
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3. Linho
Esta fibra natural é extremamente forte. No entanto, o linho também se apresenta como um tecido suave, macio e naturalmente polido. Ele consegue resistir naturalmente à sujidade. Contudo, o linho pode enrugar-se facilmente. Por isso, a sua utilização é mais adequada em espaços mais casuais e não tanto em espaços formais.
Para apresentar uma maior elasticidade, o linho é frequentemente misturado com algodão. As suas propriedades antialergícas tornam este tecido recomendado para quem sofre de alergias.
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4. Microfibra
Este tecido é mais macio do que a camurça. No entanto, mantendo as qualidades estéticas da camurça, a microfibra é muito mais fácil de limpar. A microfibra é um tecido de poliéster em malha. Por ser feita de fibras sintéticas tecidas de forma hermética, a microfibra assegura durabilidade e resistência à humidade.
O poliéster texturizado destaca-se pela sua resistência, elasticidade e qualidade. A composição deste tecido consiste num conjunto de filamentos contínuos, texturizados por um sistema mecânico e, posteriormente, aquecidos. O resultado deste processo assegura vários benefícios à fibra. Por isso, a fibra sintética é tão popular.
5. Pele
Este é um material de luxo. Independentemente de se tratar de pele sintética ou natural, trata-se de um tecido de fácil limpeza e manutenção. A durabilidade da pele contrasta com a suavidade da textura. A sua capacidade de adaptação à temperatura faz com que seja um bom tecido para ter por casa, quer no verão, quer no inverno.
No entanto, as peças de pele devem manter-se afastadas da luz solar direta ou de qualquer outra fonte de calor. Por se tratar de um tecido hipoalergénico, a pele é um material que se recomenda a famílias com crianças.
6. Suede
Este tecido é frequentemente usado na decoração de interiores, nomeadamente em sofás e almofadas. O tecido suede é um material perfeito para o revestimento de forros de sofás, sendo também usado em poltronas e almofadas.
O suede apresenta um exterior macio. Contudo, demonstra uma notável resistência à fricção, manchas e danos gerados pela passagem do tempo. Por isso, este tecido está no topo das preferências, quer de fabricantes, quer de clientes.
Como se trata de um tecido de fácil manutenção, o suede é uma das melhores opções para quem tem animais de estimação. Com este tecido, consegue evitar-se que as peças fiquem danificadas, bastando fazer uma limpeza simples.
7. Veludo
Este material pode ser feito de algodão, seda ou poliéster, embora, em comparação com os veludos de fibra natural, tenham maior durabilidade os veludos de poliéster.
Embora possa ser mais difícil de limpar, o veludo é um tecido que assegura conforto e textura. As opções de cores neste tecido permitem apresentar uma riqueza assinalável que, aliado ao seu glamour natural, tornam este material muito popular.
Considerações finais
Antes de fazer uma seleção de tecidos para os estofos do mobiliário de sua casa, há alguns fatores que deve considerar para poder tomar a melhor decisão.
- É importante determinar primeiro o local onde a peça de mobiliário ficará, avaliar se existe alguma humidade no local ou se o lugar em questão apanha muito sol.
- Num quarto que receba muita luz solar ou que se encontre perto de uma janela, convém escolher peças com resistência ao desvanecimento. Pelo contrário, se viver num clima húmido, deve optar por um material resistente ao míldio (ácaros que atuam em ambientes mais húmidos).
- Outras informações relevantes são se existe ou não algum animal de estimação que frequente o espaço ou se há moradores que sofram de algum tipo de alergia. Essas informações podem ajudar a definir as opções mais adequadas a tomar nesta matéria.
- Em casas com animais de estimação, deve evitar-se o recurso a tecidos delicados, nomeadamente a seda ou qualquer tecido com muita textura. A prioridade deve ser escolher estofos que assegurem uma manutenção fácil, rápida e eficaz. Se na casa existirem pessoas com alergias, revela-se sensato optar por um tecido de microfibra, porque não tem pelo, nem atrai pó. Portanto, esta é a melhor opção em caso de certas alergias.
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