Se pretende que a sua casa se torne num verdadeiro lar, não pode falhar no momento de escolher os móveis.
A planificação é importante na vida. Quem compreende as vantagens da preparação tenta recorrer ao máximo a essa pré-organização. As pessoas que procuram apresentar uma casa que seja um verdadeiro lar devem preparar bem as escolhas de maior relevância.
A seleção dos móveis é uma etapa importante para todos os que pretendem transformar uma casa num refúgio seguro, um lugar harmonioso onde se possa viver confortavelmente. Diferentes escolhas permitem a criação de ambientes muito distintos.
A organização é fundamental no momento de mobilar a casa. Não se pode comprar tudo o que se vê pela frente só porque se gosta. Há que ter bastante objetividade para criar os
ambientes mais indicados para o espaço que se tem à disposição.
Reunimos um conjunto de dicas que permite escolher os móveis perfeitos para a sua casa.
Ter uma boa ideia
Uma boa estratégia para escolher móveis consiste em montar pastas de referências com tudo o que se gosta para cada ambiente. Pode construir um moodboard (“quadro de humor”, isto é, um “painel semântico” que apresente diferentes estilos) e fazer uma separação das imagens por itens.
Deste modo, poderá visualizar melhor os desejos de consumo e entender se reunidos no mesmo local trarão ou não harmonia. No momento de escolher cada mood, não vá por modas. Valorize fatores como praticidade, ergonomia, aconchego, cores, texturas e, depois, siga o seu coração.
Considerar o perfil dos moradores
O perfil dos moradores deve ser tido em consideração, nomeadamente os seus hábitos e rotina.
Uma casa com crianças não deve ter móveis pontiagudos, que possam originar acidentes. A melhor opção é ter sofás e poltronas com tecidos escuros, para não se sujarem com facilidade.
Haver animais de estimação é outro fator relevante. Neste caso, será útil optar por sofás com tecido impermeável (como couro, por exemplo), porque é um móvel que não absorve líquidos e onde não aderem tanto os pêlos.
Materializar a ideia
Uma boa planificação das compras requer tempo para decidir o que se se pretende para que os ambientes desejados sejam criados. É preciso horas de pesquisa para avaliar as melhores alternativas de entre um vasto conjunto de possibilidades.
Existe uma enorme diversidade. Convém fazer a consulta em diferentes sites para encontrar os melhores móveis aos melhores preços, tendo em conta a área que lhes está destinada.
Fonte: Freepik
Explorar a paleta de cores
No momento de criar um ambiente, não basta que a peça de mobiliário apresente um design maravilhoso ou se revele muito útil. Para o espaço apresentar equilíbrio, há que ter em consideração as cores dos móveis.
Recorrer a um círculo cromático é uma estratégia comum que permite visualizar as paletas de cores. Esta ferramenta ajuda a tirar um maior proveito das cores no momento de compor os ambientes que se pretendem criar.
Num círculo cromático, as cores estão basicamente divididas pelos seguintes setores:
Cores primárias: amarelo, vermelho e azul consistem em cores puras, que não são criadas a partir da combinação de outras cores;
Cores complementares: nas extremidades opostas do círculo cromático, apresentam-se estas cores;
Cores análogas: estas cores estão posicionadas ao lado de uma cor que se tenha escolhido no círculo cromático;
Cores monocromáticas: representam uma única cor do círculo cromático.
Simular a disposição da mobília
Relacionar os móveis que integram o ambiente que se pretende é uma etapa essencial. É importante fazer uma simulação da distribuição dos móveis pela área, com a posição de cada peça de mobiliário bem definida, tendo em consideração o espaço da divisão e a circulação dos moradores.
Não é necessário ser arquiteto para criar uma planta do ambiente. Com a ajuda de uma régua, podemos definir tudo bem.
Não há nada pior do que comprar móveis que não acompanham o tamanho dos seus ambientes. Se não quer ter grandes deceções, nem despesas desnecessárias, torna-se essencial recolher a informação correta.
Para se fazerem boas compras, há que dominar as medidas da divisão e dos móveis. Assim, temos um conhecimento que nos permite fazer escolhas mais acertadas. Não o fazer implica o risco de desperdiçar tempo e dinheiro.
Esse conhecimento permitem tomar decisões que estejam de acordo com as necessidades. Idealmente, os móveis escolhidos são um investimento a longo prazo e devem permanecer na nossa casa por muito tempo.
Pode até recortar pedaços de papel com as medidas dos móveis que deseja comprar. Coloque os móveis de papel na planta desenhada e teste diferentes possibilidades até encontrar a que mais gosta.
Fonte: Freepik
Optar por móveis retilíneos
Ter móveis que apresentem desenhos retos pode ser vantajoso. As peças de mobiliário com desenhos angulares revelam-se mais fáceis de serem dispostas nos ambientes. A mobília redonda não oferece tanta funcionalidade, especialmente nos encaixes dos cantos das paredes e do piso.
Optar por móveis retilíneos é uma boa solução, porque eles promovem uma sensação de continuidade e de amplitude do ambiente e podem ser encostados entre si.
Escolher móveis funcionais
Este mobiliário serve para situações diferentes, sendo particularmente indicado numa casa de pequenas dimensões. Não caia no erro de exagerar na mobília.
Além de dificultar a circulação dos moradores, irá poluir o ambiente, visualmente. Invista em móveis multifuncionais, por exemplo pufes com baú, camas com gaveteiros, estantes com mesas embutida, sofás-cama e prateleiras.
Usar espaços vazios
Há espaços criados numa casa que podem ser mais bem aproveitados, nomeadamente quando se investe num móvel feito à medida. Esta estratégia permite aproveitar as áreas não ocupadas e que se encontram desperdiçadas.
Cantos de parede ou até o espaço aéreo podem ser mais bem aproveitados. Há várias formas de otimizar o espaço, como transformar uma área inutilizada, sem influência na área de circulação, numa zona com utilidade.
Existem outras opções para fazer desaparecer um espaço vazio que podia ter uma função, nomeadamente armários, prateleiras e estantes. Estas soluções podem servir para armazenar e/ou expor objetos, além de ajudarem a compor a decoração.
A arrumação também deve ser tida em consideração. Deve dar prioridade a móveis com soluções de armazenamento, nomeadamente camas com gavetas, sofás com baús e estantes com compartimentos ocultos.